Biologia

 

BIOMOLÉCULAS SINTÉTICAS, MÉTODO E KIT DE DIAGNÓSTICO DA ESQUISTOSSOMOSE MANSONI, E USO (BR 10 2020 013266-0)

A presente tecnologia refere-se à área de Biotecnologia. Trata-se de um método e kit para o diagnóstico da esquistossomose mansoni, que utilizam como antígenos 2 peptídeos sob a forma sintética ou recombinante, isolados ou associados que são reativos com soros de humanos infectados com Schistosoma mansoni. Além disso, estas biomoléculas sintéticas podem ter potencial de serem usadas para produção de anticorpos e vacinas.

 

PEPTÍDEOS SINTÉTICOS, MÉTODO E KIT DE DIAGNÓSTICO DA ESQUISTOSSOMOSE MANSONI, E USO (BR 10 2019 025601-0)

A presente tecnologia refere-se à área de Biotecnologia. Trata-se de 2 peptídeos reativos com soros de humanos infectados com Schistosoma mansoni, além de um método e kit para o diagnóstico da esquistossomose mansoni, que utilizam como antígenos os 2 peptídeos sob a forma sintética ou recombinante, isolados ou associados. Além disso, os peptídeos podem ter potencial de serem usados para produção de anticorpos e vacinas.

 

FORMULAÇÕES BASEADAS EM EXTRATO PSIDIUM GUAJAVA PARA TRATAMENTO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL E REDUÇÃO DE PESO CORPORAL (BR 10 2019 001482-2)

Formulações baseadas em extrato Psidium guajava para tratamento de hipertensão arterial e redução de peso corporal.

 

USO DE OLIGONUCLEOTÍDEOS (PRIMERS) ESPECÍFICOS PARA IDENTIFICAÇÃO SIMULTANEA DOS QUATROS PRINCIPAIS PATOGENOS DO GENERO XANTHOMONAS QUE ACOMETEM PLANTAS DE CITROS (BR 10 2018 067332-7)

O produto gerado nessa invenção são quatro pares de oligonucleotídeos para PCR (reação em cadeia da polimerase) que podem ser utilizados como um diagnóstico molecular para identificar as quatro variedades de Xanthomonas (A, B, C e E) causadora de distintas doenças em Citrus. Cada par de oligonucleotídeo é específico para uma região única no DNA de uma das variedades, podendo ser utilizado como iniciadores em reações de PCR convencional ou os quatro pares simultaneamente em uma PCR do tipo Multiplex. Cada variedade do fitopatógeno poderá ser diagnosticada por apresentar um tamanho de banda distinto em relação às outras quando analisada em gel de agarose 3,0%.

 

ANTICORPO MONOCLONAL BLOQUEADOR DO RECEPTOR DE IL-10 COMO ESTRATÉGIA DE TRATAMENTO DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA E USOS (BR 10 2018 009600-1)

A presença do cão como elo no ciclo epidemiológico da leishmaniose visceral (LV) tem sido estudada desde 1908, quando Nicolle & Comte, na Tunísia, observaram o parasito na medula óssea e pele destes animais, sugerindo que os mesmos participariam da cadeia de transmissão da doença como reservatórios. Desde então, esses animais são considerados os principais reservatórios de L. infantum em ambiente doméstico. Contudo, diferente do que acontece na doença humana, a quimioterapia convencional na doença canina ainda não é eficaz, além de seu uso contínuo possibilitar o surgimento de cepas de parasitos resistentes aos fármacos utilizados. Por essa razão, o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas contra a leishamnaiose visceral canina (LVC) se faz necessário e urgente, principalmente àquelas em que o risco do surgimento de cepas resistentes do parasito seria evitado bem como a redução da transmissão para o inseto vetor. Assim, esta invenção propôs avaliar a imunoterapia com anticorpo monoclonal bloqueador do receptor de IL-10 como estratégia de tratamento na LVC. Esse anticorpo foi constituído pelas subunidades alfa e beta do receptor de IL-10 canino, desenhados por nosso grupo de pesquisas e identificados a partir do GenBank (subunidade alfa: 853473.1; subunidade beta: 535581.2). Para isso, foram utilizados 11 cães naturalmente infectados por L. infantum, provenientes da região de Governador Valadares (Minas Gerais), região endêmica para a LV no estado. Esses animais foram avaliados antes e após a imunoterapia em relação aos parâmetros hemato-bioquimicos, imunológicos, clínicos e parasitológicos, demonstrando resultados promissores e enfatizando o importante papel da imunoterapia como estratégia de tratamento na LVC.

 

VACINAS COMPOSTAS DE PROTEÍNAS QUIMÉRICAS POLIEPÍTOPOS CONTRA A LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA E/OU CANINA (BR 10 2018 008197-7)

No contexto de desenvolvimento de vacinas, a vacinologia reversa, ou imunoinformática, é uma abordagem que integra diferentes metodologias computacionais para a busca de alvos e o desenho de vacinas. Assim, a imunoinformática vem se destacando ao permitir o uso de programas para a predição de epítopos imunogênicos in silico. Essa estratégia tem o potencial de buscar alvos para o desenvolvimento de vacinas em todo o proteoma predito de organismos patogênicos. Até a presente data, não existe uma vacina eficaz contra a leishmaniose visceral empregada em campanhas de vacinação. Diante desse cenário, este estudo propõe a utilização da imunoinformática para selecionar epítopos e construir vacinas quiméricas poliepítopos a serem testadas contra leishmaniose visceral. Na primeira etapa foi construído um sistema de predição de epítopos de células T e B. Este sistema foi validado utilizando dados experimentais de proteínas imunogênicas já descritas na literatura, comprovando a existência de uma correlação e associação entre o número de epítopos preditos para células T/B e os resultados experimentais relatados. Em seguida, duas proteínas poliepítopos quiméricas foram desenhadas a partir da abordagem proposta em proteínas imunogênicas já escritas na literatura. Tais quimeras formuladas deram origem a duas vacinas, VAC-1 (quimera A) e VAC-2 (quimera B) ambas associadas ao adjuvante saponina. Assim, foi avaliada a imunogenicidade, a geração de memória imunológica e eficácia das vacinas em camundongos BALB/c submetidos ao protocolo de imunização e desafio com promastigotas de Leishmania infantum. Essas vacinas apresentaram imunogenicidade e capacidade para induzir linfócitos T de memória além de promoverem redução da carga parasitária no baço. Este estudo permitiu certificar e ratificar o potencial da imunoinformática como ferramenta a ser empregada no desenvolvimento de vacinas contra a leishmaniose visceral.